Em
primeiro lugar, porque isso lhes dá prazer. Elas também aprendem com as
histórias outras culturas, conhecem seus valores, modos de ser e viver.
E, quando uma criança pede repetidamente que lhe contem uma história,
provavelmente, encontre, nos fatos narrados, acontecimentos que se
relacionam com sua vida, seus medos e seus desejos. Na escuta das
histórias e “causos”, as crianças também aprendem a separar o que faz
parte da realidade e o que é da ordem do imaginário. E, nesse sentido,
desenvolvem a imaginação, inventam e sabem que no mundo do “faz de
conta” tudo é possível. Com isso vão entendendo, ainda que de forma
sutil, a passagem do tempo, a idéia de passado e de memória.
Muitos
estudos mostram que o adulto tem papel fundamental para que a criança
coloque a leitura e a escrita como foco de atenção. É a companhia do
adulto que a atrai para folhear um livrinho, imaginar cenas de uma
história, perguntar o que está escrito ou prestar atenção na narrativa
lida.
Por
isso, é importante que as crianças possam vivenciar a escuta de
histórias interagindo com um adulto. Nesses momentos, o adulto lê alguns
trechos, conta outros, dramatiza a voz de alguns personagens, chama a
atenção para a ilustração. Nessa situação faz vários jogos verbais: cadê o porquinho? Quem é esse aqui? O que amenina está fazendo? Como a mãe faz quando está brava?
Essa
prática possibilita que a criança passe do papel de ouvinte
participante para o de leitor. Aos poucos será capaz de ocupar esse
lugar, apoiando-se na ilustração, na memória e na colaboração de alguém
mais experiente.
Dicas para tornar-se um grande contador de histórias:
1. Escolha as histórias que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.
2. Encontre um lugar inusitado. Um sofá, a sombra de uma árvore, um pequeno tapete, os primeiros degraus de uma escada.
3. Dê vida aos personagens. Capriche no ritmo, na entonação e use todo seu corpo para dar vida ao enredo.
4. Aposte na memória das crianças. Experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.
5. Lembre-se de que a experiência com a escuta deve começar e terminar com a própria narrativa.
Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa
se bastar: a experiência se conclui com o desfecho do enredo.
6. Fisgue pelo olhar. Convide a criança par mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir.
7. Tenha em mente que a leitura de um texto não se esgota em uma primeira leitura. Cada vez que você lê a história, a criança descobre mais detalhes, novas possibilidades e outros entendimentos.
Em
primeiro lugar, porque isso lhes dá prazer. Elas também aprendem com as
histórias outras culturas, conhecem seus valores, modos de ser e viver.
E, quando uma criança pede repetidamente que lhe contem uma história,
provavelmente, encontre, nos fatos narrados, acontecimentos que se
relacionam com sua vida, seus medos e seus desejos. Na escuta das
histórias e “causos”, as crianças também aprendem a separar o que faz
parte da realidade e o que é da ordem do imaginário. E, nesse sentido,
desenvolvem a imaginação, inventam e sabem que no mundo do “faz de
conta” tudo é possível. Com isso vão entendendo, ainda que de forma
sutil, a passagem do tempo, a idéia de passado e de memória.
Muitos
estudos mostram que o adulto tem papel fundamental para que a criança
coloque a leitura e a escrita como foco de atenção. É a companhia do
adulto que a atrai para folhear um livrinho, imaginar cenas de uma
história, perguntar o que está escrito ou prestar atenção na narrativa
lida.
Por
isso, é importante que as crianças possam vivenciar a escuta de
histórias interagindo com um adulto. Nesses momentos, o adulto lê alguns
trechos, conta outros, dramatiza a voz de alguns personagens, chama a
atenção para a ilustração. Nessa situação faz vários jogos verbais: cadê o porquinho? Quem é esse aqui? O que amenina está fazendo? Como a mãe faz quando está brava?
Essa
prática possibilita que a criança passe do papel de ouvinte
participante para o de leitor. Aos poucos será capaz de ocupar esse
lugar, apoiando-se na ilustração, na memória e na colaboração de alguém
mais experiente.
Dicas para tornar-se um grande contador de histórias:
1. Escolha as histórias que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.
2. Encontre um lugar inusitado. Um sofá, a sombra de uma árvore, um pequeno tapete, os primeiros degraus de uma escada.
3. Dê vida aos personagens. Capriche no ritmo, na entonação e use todo seu corpo para dar vida ao enredo.
4. Aposte na memória das crianças. Experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.
5. Lembre-se de que a experiência com a escuta deve começar e terminar com a própria narrativa.
Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa
se bastar: a experiência se conclui com o desfecho do enredo.
6. Fisgue pelo olhar. Convide a criança par mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir.
7. Tenha em mente que a leitura de um texto não se esgota em uma primeira leitura. Cada vez que você lê a história, a criança descobre mais detalhes, novas possibilidades e outros entendimentos.
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