Trabalhando com a diversidade textual
A
alfabetização a partir de textos tem sido realizada com êxito há algumas
décadas. O trabalho com pequenos textos — sejam eles notícias, poemas,
quadrinhas, contos de fadas e etc. —, é uma possibilidade interessante
de ampliar o repertório dos alunos. Para aprender a ler, é necessário
conhecer as letras e os sons que elas representam, e assim, compreender o
que está escrito. Os textos poderão ser favoráveis para enfocar estas
duas facetas da aprendizagem: a alfabetização e o letramento.
A raiz da
palavra texto é a mesma da palavra tecer, portanto o texto é um “tecido”
feito com muitas palavras, assim como um pano é um tecido de fios.
Sabemos que fios soltos não formam um tecido, assim como palavras
soltas, desconexas, sem um sentido que as aproxime, não formam um texto.
Um texto pode ser curto ou longo: uma frase ou uma oração que expressa
um significado completo pode ser texto. Assim, o texto é mais do que a
soma de palavras e frases.
O trabalho com
textos é possível desde a Educação Infantil, para isso é necessário que o
professor leia o texto e converse com a turma sobre ele. Qual o
significado do que foi lido? O que compreenderam? Esse diálogo deve
permitir que os alunos se manifestem livremente. Deve-se fazer em
seguida a leitura didática, apontando as palavras com o dedo ou uma
régua, mostrando os espaços em branco entre as palavras, dando uma noção
importante de que os espaços marcam os limites gráficos das palavras,
onde começam e onde acabam. Quando se apresenta um texto aos alunos, é
importante ressaltar quem é o autor, as intenções com que foi produzido
tal texto, o assunto de que trata, o título e o gênero a que pertence.
A diversidade
de gêneros textuais é importante no contexto da escola, pois demonstra
aos alunos a função social da escrita. Devemos trabalhar com textos
reais para aproximar os alunos de diferentes gêneros, e é preciso que os
alunos se aproximem da realidade que os cercam e se apropriem dos
textos que circulam na sociedade em que vivem, para conhecer e entender
sua função social.
As quadrinhas,
poesias, contos, parlendas, anúncios, dentre outros, precisam acompanhar
a prática docente diariamente. O mundo que cerca nossos alunos é
composto basicamente deles, portanto são eles que devem ocupar nossas
salas de aula. Quando não utilizamos outros gêneros textuais em sala de
aula e nos prendemos apenas ao texto narrativo, perde o aluno porque foi
limitado ou impedido de acessar outros tipos de texto, o que pode
acontecer somente mais tarde, ou nem acontecer, e perde o professor
porque deixou uma ótima oportunidade de aprender juntamente com os
alunos.
O que podemos fazer quando trabalhamos com o texto: circular
ou marcar palavras no texto, pintar intervalos entre as palavras,
completar o texto com palavras que faltam, ordenar frases do texto,
comparar textos do mesmo assunto, dar ao texto sua função social
(escrita de bilhetes para os colegas, cartazes para serem expostos na
escola e etc.), criar um caderno de textos que possa ser levado para
casa e compartilhado com a família.
Se ler é
atribuir significado, qualquer criança, antes mesmo de estar
alfabetizada é capaz de ler. Portanto, é essencial o trabalho de leitura
sobre textos contextualizados em situações em que a leitura seja
funcional, pois só se pode aprender a ler, lendo.
Todos os alunos
precisam participar de atos de leitura para que descubram que a escrita
e a fala se relacionam. É importante que todos tenham a oportunidade de
manusear livros de diversos gêneros textuais. É interessante que se
tenha uma caixa em sala de aula, contendo alguns livros, que podem ter
sido lidos anteriormente pelo professor no momento da “leitura
compartilhada” na “roda de conversa”. Esse momento consiste na leitura
de um texto pelo professor para a turma. Ler pelo simples prazer de ler,
não uma leitura que preceda algum tipo de atividade, mas sim uma
leitura prazerosa, por meio da qual o aluno veja o professor como um
modelo de leitor, que utiliza entonações e dá vida ao texto lido.
Como sugestões de outras atividades de leitura podemos: realizar
o empréstimo de alguns livros em sala de aula, deixando que os alunos o
levem para casa e no dia seguinte contem a história na “roda de
conversa” para os demais colegas. Mesmo que ainda não saiba ler
convencionalmente o aluno pode utilizar outras estratégias para contar a
história: escolher uma história na “roda de leitura”, e depois visitar a
outras salas para que eles contem a história que foi ouvida na “roda de
conversa”. O professor pode ainda fazer uma “roda de leitura”, para que
a leitura da história feita pelos alunos seja gravada por meio de um
gravador, a partir dessa leitura, seja gravado um CD com diversas
histórias contadas pela turma.
Fonte de pesquisa:
Aprender - Caderno de Atividades Pedagógicas
Secretaria de Educação - Duque de Caxias
Trabalhando com a diversidade textual
A
alfabetização a partir de textos tem sido realizada com êxito há algumas
décadas. O trabalho com pequenos textos — sejam eles notícias, poemas,
quadrinhas, contos de fadas e etc. —, é uma possibilidade interessante
de ampliar o repertório dos alunos. Para aprender a ler, é necessário
conhecer as letras e os sons que elas representam, e assim, compreender o
que está escrito. Os textos poderão ser favoráveis para enfocar estas
duas facetas da aprendizagem: a alfabetização e o letramento.
A raiz da
palavra texto é a mesma da palavra tecer, portanto o texto é um “tecido”
feito com muitas palavras, assim como um pano é um tecido de fios.
Sabemos que fios soltos não formam um tecido, assim como palavras
soltas, desconexas, sem um sentido que as aproxime, não formam um texto.
Um texto pode ser curto ou longo: uma frase ou uma oração que expressa
um significado completo pode ser texto. Assim, o texto é mais do que a
soma de palavras e frases.
O trabalho com
textos é possível desde a Educação Infantil, para isso é necessário que o
professor leia o texto e converse com a turma sobre ele. Qual o
significado do que foi lido? O que compreenderam? Esse diálogo deve
permitir que os alunos se manifestem livremente. Deve-se fazer em
seguida a leitura didática, apontando as palavras com o dedo ou uma
régua, mostrando os espaços em branco entre as palavras, dando uma noção
importante de que os espaços marcam os limites gráficos das palavras,
onde começam e onde acabam. Quando se apresenta um texto aos alunos, é
importante ressaltar quem é o autor, as intenções com que foi produzido
tal texto, o assunto de que trata, o título e o gênero a que pertence.
A diversidade
de gêneros textuais é importante no contexto da escola, pois demonstra
aos alunos a função social da escrita. Devemos trabalhar com textos
reais para aproximar os alunos de diferentes gêneros, e é preciso que os
alunos se aproximem da realidade que os cercam e se apropriem dos
textos que circulam na sociedade em que vivem, para conhecer e entender
sua função social.
As quadrinhas,
poesias, contos, parlendas, anúncios, dentre outros, precisam acompanhar
a prática docente diariamente. O mundo que cerca nossos alunos é
composto basicamente deles, portanto são eles que devem ocupar nossas
salas de aula. Quando não utilizamos outros gêneros textuais em sala de
aula e nos prendemos apenas ao texto narrativo, perde o aluno porque foi
limitado ou impedido de acessar outros tipos de texto, o que pode
acontecer somente mais tarde, ou nem acontecer, e perde o professor
porque deixou uma ótima oportunidade de aprender juntamente com os
alunos.
O que podemos fazer quando trabalhamos com o texto: circular
ou marcar palavras no texto, pintar intervalos entre as palavras,
completar o texto com palavras que faltam, ordenar frases do texto,
comparar textos do mesmo assunto, dar ao texto sua função social
(escrita de bilhetes para os colegas, cartazes para serem expostos na
escola e etc.), criar um caderno de textos que possa ser levado para
casa e compartilhado com a família.
Se ler é
atribuir significado, qualquer criança, antes mesmo de estar
alfabetizada é capaz de ler. Portanto, é essencial o trabalho de leitura
sobre textos contextualizados em situações em que a leitura seja
funcional, pois só se pode aprender a ler, lendo.
Todos os alunos
precisam participar de atos de leitura para que descubram que a escrita
e a fala se relacionam. É importante que todos tenham a oportunidade de
manusear livros de diversos gêneros textuais. É interessante que se
tenha uma caixa em sala de aula, contendo alguns livros, que podem ter
sido lidos anteriormente pelo professor no momento da “leitura
compartilhada” na “roda de conversa”. Esse momento consiste na leitura
de um texto pelo professor para a turma. Ler pelo simples prazer de ler,
não uma leitura que preceda algum tipo de atividade, mas sim uma
leitura prazerosa, por meio da qual o aluno veja o professor como um
modelo de leitor, que utiliza entonações e dá vida ao texto lido.
Como sugestões de outras atividades de leitura podemos: realizar
o empréstimo de alguns livros em sala de aula, deixando que os alunos o
levem para casa e no dia seguinte contem a história na “roda de
conversa” para os demais colegas. Mesmo que ainda não saiba ler
convencionalmente o aluno pode utilizar outras estratégias para contar a
história: escolher uma história na “roda de leitura”, e depois visitar a
outras salas para que eles contem a história que foi ouvida na “roda de
conversa”. O professor pode ainda fazer uma “roda de leitura”, para que
a leitura da história feita pelos alunos seja gravada por meio de um
gravador, a partir dessa leitura, seja gravado um CD com diversas
histórias contadas pela turma.
Fonte de pesquisa:
Aprender - Caderno de Atividades Pedagógicas
Secretaria de Educação - Duque de Caxias

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