A avaliação no contexto educacional
Avaliar é, sem
dúvida, uma das ações que mais realizamos em nossa vida, mesmo sem
perceber. Avaliamos se é melhor comprar laranjas na barraca A ou na
barraca B; avaliamos qual o melhor caminho para chegarmos ao trabalho
etc. Mas, o que é avaliar? Para que avaliamos? O que avaliamos? Quais as
condições para uma boa avaliação?
É preciso
afirmar que a avaliação não se opera no vazio; avaliamos para tomar
decisões. Avaliar pode ser entendido como um conjunto de procedimentos e
de processos de coleta, de tratamento e de comunicação de informações,
realizado com o objetivo de tomada de decisões. Avaliar seria, então, a
organização (ou estudo) de situações que permitam recolher informações
que, após tratamento, sejam capazes de revelar algo de confiável e de
substancial sobre o valor de um objeto, de um processo ou de um
comportamento.
Outro ponto que
não pode ser negligenciado é o “valor” trazido no bojo da ideia de
avaliação (pelo menos por sua etimologia). Dessa forma, avaliar assume o
significado de atribuir valor a um objeto. Esse valor pode se referir à
conformidade (ou desvio) de um comportamento do aluno em relação a
certas expectativas da instituição, à qualidade de uma produção desse
aluno, ao significado de um comportamento observado.
Mas o que é
importante ressaltar, mais uma vez, é que a avaliação prepara e alimenta
decisões. Ela não impõe essas decisões; as decisões são exteriores à
avaliação e são relativas ao que se está avaliando. Pode-se tratar de
uma decisão pontual, como elaborar uma nova sequência didática para
favorecer a superação das dificuldades dos alunos ou uma decisão ampla,
como trocar o livro didático adotado na escola.
No contexto
escolar, cada professor se vale de diferentes formas para avaliar a
aprendizagem dos alunos, verificando se eles conseguiram atingir os
objetivos e identificando as dificuldades que apresentam. Quando elabora
uma avaliação, o professor deve ter em mente o que irá avaliar. Uma vez
delimitado “o que avaliar”, é possível escolher quais os instrumentos
mais adequados para a avaliação, ou seja, podemos estabelecer o “como
avaliar”.
"A avaliação
deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a
melhoria do sistema de ensino", resume Mere Abramowicz, da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo. Daí a importância de pensar e
planejar muito antes de propor um debate ou um trabalho em grupo. É por
isso que, no limite, você pode adotar, por sua conta, modelos próprios
de avaliar os estudantes, como explica Mere. "Felizmente, existem
educadores que conseguem colocar em prática suas propostas, às vezes até
transgredindo uma sistemática tradicional. Em qualquer processo de
avaliação da aprendizagem, há um foco no individual e no coletivo.
Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação da
Universidade Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve três
passos:
- Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
- Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
- Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).
Tendo em vista as contribuições que a avaliação pode trazer para a
organização do trabalho docente, vale reafirmar que os professores e
gestores, com base nos resultados da avaliação, devem refletir sobre a
prática pedagógica desenvolvida na escola. O objetivo dessa reflexão é
redefinir o planejamento de ensino e aprendizagem, modificando-o,
especificando-o, aprimorando-o.
A avaliação no contexto educacional
Avaliar é, sem
dúvida, uma das ações que mais realizamos em nossa vida, mesmo sem
perceber. Avaliamos se é melhor comprar laranjas na barraca A ou na
barraca B; avaliamos qual o melhor caminho para chegarmos ao trabalho
etc. Mas, o que é avaliar? Para que avaliamos? O que avaliamos? Quais as
condições para uma boa avaliação?
É preciso
afirmar que a avaliação não se opera no vazio; avaliamos para tomar
decisões. Avaliar pode ser entendido como um conjunto de procedimentos e
de processos de coleta, de tratamento e de comunicação de informações,
realizado com o objetivo de tomada de decisões. Avaliar seria, então, a
organização (ou estudo) de situações que permitam recolher informações
que, após tratamento, sejam capazes de revelar algo de confiável e de
substancial sobre o valor de um objeto, de um processo ou de um
comportamento.
Outro ponto que
não pode ser negligenciado é o “valor” trazido no bojo da ideia de
avaliação (pelo menos por sua etimologia). Dessa forma, avaliar assume o
significado de atribuir valor a um objeto. Esse valor pode se referir à
conformidade (ou desvio) de um comportamento do aluno em relação a
certas expectativas da instituição, à qualidade de uma produção desse
aluno, ao significado de um comportamento observado.
Mas o que é
importante ressaltar, mais uma vez, é que a avaliação prepara e alimenta
decisões. Ela não impõe essas decisões; as decisões são exteriores à
avaliação e são relativas ao que se está avaliando. Pode-se tratar de
uma decisão pontual, como elaborar uma nova sequência didática para
favorecer a superação das dificuldades dos alunos ou uma decisão ampla,
como trocar o livro didático adotado na escola.
No contexto
escolar, cada professor se vale de diferentes formas para avaliar a
aprendizagem dos alunos, verificando se eles conseguiram atingir os
objetivos e identificando as dificuldades que apresentam. Quando elabora
uma avaliação, o professor deve ter em mente o que irá avaliar. Uma vez
delimitado “o que avaliar”, é possível escolher quais os instrumentos
mais adequados para a avaliação, ou seja, podemos estabelecer o “como
avaliar”.
"A avaliação
deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a
melhoria do sistema de ensino", resume Mere Abramowicz, da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo. Daí a importância de pensar e
planejar muito antes de propor um debate ou um trabalho em grupo. É por
isso que, no limite, você pode adotar, por sua conta, modelos próprios
de avaliar os estudantes, como explica Mere. "Felizmente, existem
educadores que conseguem colocar em prática suas propostas, às vezes até
transgredindo uma sistemática tradicional. Em qualquer processo de
avaliação da aprendizagem, há um foco no individual e no coletivo.
Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação da
Universidade Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve três
passos:
- Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
- Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
- Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).
Tendo em vista as contribuições que a avaliação pode trazer para a
organização do trabalho docente, vale reafirmar que os professores e
gestores, com base nos resultados da avaliação, devem refletir sobre a
prática pedagógica desenvolvida na escola. O objetivo dessa reflexão é
redefinir o planejamento de ensino e aprendizagem, modificando-o,
especificando-o, aprimorando-o.

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