👍DRAGÃO DO MAR, pioneiro na abolição dos escravos DRAGÃO DO MAR, pioneiro na abolição dos escravos

 👍DRAGÃO DO MAR, pioneiro na abolição dos escravos

DRAGÃO DO MAR, pioneiro na abolição dos escravos

Todos sabem que a abolição da escravatura no Brasil se deu em 1888 com a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel. O que poucos sabem, no entanto, é que cinco anos antes a província do Ceará aboliu a escravatura e libertou todos os seus escravos.

Um dos principais responsáveis por isso foi Francisco José do Nascimento, conhecido como Chico da Matilde. Ele foi um jangadeiro de origem pobre, pardo e trabalhador do mar. Com a morte de seu pai, sua mãe o criou com muitas dificuldades, tendo trabalhado desde os oito anos de idade como garoto de recados a bordo de embarcações, a fim de ajudar no sustento da família. Assim, logo conheceu a realidade do tráfico negreiro.

Aos 20 anos ele conseguiu se alfabetizar e tornou-se marinheiro, trabalhando no percurso Maranhão-Ceará. 15 anos depois, em 1874 ele assumiu a posição de prático da Capitania dos Portos.

Sensibilizou-se com a causa pela libertação dos escravos ao participar no Congresso Abolicionista realizado em Maranguape em 26 de maio de 1881. Estimulado pela  Sociedade Cearense Libertadora, ele fechou o Porto de Fortaleza em 30 de agosto daquele ano a fim de impedir o embarque de escravos para outras províncias. A partir daí passou a conduzir sua jangada em direção às embarcações que entrassem no Porto do Mucuripe para comunicar o rompimento do tráfego negreiro no Estado. Chico da Matilde também utilizou sua residência para esconder escravos foragidos. Por liderar a paralisação ele perdeu o cargo de prático, posição que voltou a ocupar apenas em 1889 por ordem de Dom Pedro II.

Suas atitudes foram aclamadas pela imprensa abolicionista nacional e, ao desfilar pelas ruas, recebeu homenagens da multidão e um novo nome: Dragão do Mar. Isso contribuiu para o crescimento da campanha abolicionista, criando-se diversos núcleos abolicionistas em vilas e cidades cearenses. O número de alforrias na província cresceu e em 24 de maio de 1883, Chico estava na sessão da assembleia que libertou os escravos de Fortaleza. Em 25 de março do ano seguinte, todos os escravos da província do Ceará conquistaram, enfim, sua liberdade, sendo a província pioneira na abolição da escravatura.

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DRAGÃO DO MAR, pioneiro na abolição dos escravos

Todos sabem que a abolição da escravatura no Brasil se deu em 1888 com a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel. O que poucos sabem, no entanto, é que cinco anos antes a província do Ceará aboliu a escravatura e libertou todos os seus escravos.

Um dos principais responsáveis por isso foi Francisco José do Nascimento, conhecido como Chico da Matilde. Ele foi um jangadeiro de origem pobre, pardo e trabalhador do mar. Com a morte de seu pai, sua mãe o criou com muitas dificuldades, tendo trabalhado desde os oito anos de idade como garoto de recados a bordo de embarcações, a fim de ajudar no sustento da família. Assim, logo conheceu a realidade do tráfico negreiro.

Aos 20 anos ele conseguiu se alfabetizar e tornou-se marinheiro, trabalhando no percurso Maranhão-Ceará. 15 anos depois, em 1874 ele assumiu a posição de prático da Capitania dos Portos.

Sensibilizou-se com a causa pela libertação dos escravos ao participar no Congresso Abolicionista realizado em Maranguape em 26 de maio de 1881. Estimulado pela  Sociedade Cearense Libertadora, ele fechou o Porto de Fortaleza em 30 de agosto daquele ano a fim de impedir o embarque de escravos para outras províncias. A partir daí passou a conduzir sua jangada em direção às embarcações que entrassem no Porto do Mucuripe para comunicar o rompimento do tráfego negreiro no Estado. Chico da Matilde também utilizou sua residência para esconder escravos foragidos. Por liderar a paralisação ele perdeu o cargo de prático, posição que voltou a ocupar apenas em 1889 por ordem de Dom Pedro II.

Suas atitudes foram aclamadas pela imprensa abolicionista nacional e, ao desfilar pelas ruas, recebeu homenagens da multidão e um novo nome: Dragão do Mar. Isso contribuiu para o crescimento da campanha abolicionista, criando-se diversos núcleos abolicionistas em vilas e cidades cearenses. O número de alforrias na província cresceu e em 24 de maio de 1883, Chico estava na sessão da assembleia que libertou os escravos de Fortaleza. Em 25 de março do ano seguinte, todos os escravos da província do Ceará conquistaram, enfim, sua liberdade, sendo a província pioneira na abolição da escravatura.


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