A lenda do Boto Cor-de-rosa

Esta
lenda tem sua origem no boto-cor-de-rosa, um mamífero muito semelhante
ao golfinho, que habita a bacia do rio Amazonas, e também pode ser
encontrado em países, tais como: Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela.
As diferenças básicas são as seguintes: o golfinho vive no mar, e o
boto vive em água doce, o golfinho tem cor acinzentada e o boto pode ser
acinzentado, preto ou possuir cor avermelhada.
Durante
as festas juninas, quando são comemorados os aniversários de São João,
Santo Antonio e São Pedro, a população ribeirinha da região amazônica
celebra estas festas dançando quadrilha, soltando fogos de artifício,
fazendo fogueiras e degustando alimentos típicos da região. Reza a lenda
que é quando o boto-cor-de-rosa sai do rio transformando-se em um jovem
elegante e belo, beberrão e bom dançarino, muito bem vestido trajando
roupas, chapéu e calçados brancos. O chapéu é utilizado para ocultar (já
que a transformação não é completa) um grande orifício no alto da
cabeça, feito para o boto respirar. É graças a este fato que, durante as
festividades de junho, quando aparece um rapaz usando chapéu, as
pessoas lhe pedem para que ele o retire no intuito de se certificarem de
que não é o boto que ali está.
A
tradição amazônica diz que o boto carrega um espada presa ao seu cinto,
mas que, no fim da madrugada, quando é chegada a hora de ele voltar ao
leito do rio, é possível observar que todos seus acessórios são, na
verdade, outros habitantes do rio. A espada é um poraquê
(peixe-elétrico), o chapéu é uma arraia e, finalmente, o cinto e os
sapatos são outros dois diferentes tipos de peixes.
Este
desconhecido e atraente rapaz conquista com facilidade a mais bela e
desacompanhada jovem que cruzar seu caminho e, em seguida, dança com ela
a noite toda, a seduz, a guia até o fundo do rio, onde, por vezes, a
engravida e a abandona. Por isso, as jovens eram alertadas por mulheres
mais velhas para terem cuidado com os galanteios de homens muito bonitos
durante as festas, tudo pra evitar ser seduzida pelo infalível boto e a
possibilidade de tornar-se, por exemplo, uma mãe solteira e, assim,
virar motivo de fofocas ou zombarias.
O
boto ou Uauiara, também é conhecido por ser uma espécie de protetor das
mulheres, cujas embarcações naufragam. Muitas pessoas dizem que, em
tais situações, o boto aparece empurrando as mulheres para as margens do
rio, a fim de evitar que elas se afoguem, as intenções disso até hoje
não são muito conhecidas…
Assim
sendo, na região norte do Brasil, quando as pessoas desejam justificar a
geração de um filho fora do casamento, ou um filho do qual não se
conhece o pai, é comum ouvir que a criança é filha do boto.



A lenda do Boto Cor-de-rosa

Esta
lenda tem sua origem no boto-cor-de-rosa, um mamífero muito semelhante
ao golfinho, que habita a bacia do rio Amazonas, e também pode ser
encontrado em países, tais como: Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela.
As diferenças básicas são as seguintes: o golfinho vive no mar, e o
boto vive em água doce, o golfinho tem cor acinzentada e o boto pode ser
acinzentado, preto ou possuir cor avermelhada.
Durante
as festas juninas, quando são comemorados os aniversários de São João,
Santo Antonio e São Pedro, a população ribeirinha da região amazônica
celebra estas festas dançando quadrilha, soltando fogos de artifício,
fazendo fogueiras e degustando alimentos típicos da região. Reza a lenda
que é quando o boto-cor-de-rosa sai do rio transformando-se em um jovem
elegante e belo, beberrão e bom dançarino, muito bem vestido trajando
roupas, chapéu e calçados brancos. O chapéu é utilizado para ocultar (já
que a transformação não é completa) um grande orifício no alto da
cabeça, feito para o boto respirar. É graças a este fato que, durante as
festividades de junho, quando aparece um rapaz usando chapéu, as
pessoas lhe pedem para que ele o retire no intuito de se certificarem de
que não é o boto que ali está.
A
tradição amazônica diz que o boto carrega um espada presa ao seu cinto,
mas que, no fim da madrugada, quando é chegada a hora de ele voltar ao
leito do rio, é possível observar que todos seus acessórios são, na
verdade, outros habitantes do rio. A espada é um poraquê
(peixe-elétrico), o chapéu é uma arraia e, finalmente, o cinto e os
sapatos são outros dois diferentes tipos de peixes.
Este
desconhecido e atraente rapaz conquista com facilidade a mais bela e
desacompanhada jovem que cruzar seu caminho e, em seguida, dança com ela
a noite toda, a seduz, a guia até o fundo do rio, onde, por vezes, a
engravida e a abandona. Por isso, as jovens eram alertadas por mulheres
mais velhas para terem cuidado com os galanteios de homens muito bonitos
durante as festas, tudo pra evitar ser seduzida pelo infalível boto e a
possibilidade de tornar-se, por exemplo, uma mãe solteira e, assim,
virar motivo de fofocas ou zombarias.
O
boto ou Uauiara, também é conhecido por ser uma espécie de protetor das
mulheres, cujas embarcações naufragam. Muitas pessoas dizem que, em
tais situações, o boto aparece empurrando as mulheres para as margens do
rio, a fim de evitar que elas se afoguem, as intenções disso até hoje
não são muito conhecidas…
Assim
sendo, na região norte do Brasil, quando as pessoas desejam justificar a
geração de um filho fora do casamento, ou um filho do qual não se
conhece o pai, é comum ouvir que a criança é filha do boto.



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