As aulas se reiniciam; momento prazeroso para uns e temeroso para outros, para os pais, alunos e professores.
Atualmente a escola tornou - se uma atividade obrigatória e o êxito
escolar passou a representar um papel importante de realização pessoal e
sócio – econômica. E com isso as dificuldades e/ou fracasso passaram a
representar um terror para muitas famílias e entre as varias causas
deste insucesso encontramos, talvez entre uma das mais freqüentes a
Hiperatividade e é dela que falaremos neste espaço.
A Hiperatividade é um desvio de comportamento caracterizado pela
diminuição da persistência e consistência na realização das atividades
diárias (como assistir TV, realizar tarefas escolares, participar de
jogos dentre outros) e pela excessiva movimentação de corpo (pernas,
braços, mãos, cabelo, etc.), pela impaciência constante que promovem
mudanças freqüentes de atividades, e pela capacidade de mexer em tudo,
sem necessidade e sem propósito, pela falta de limites e pela falta de
noção do perigo.
A criança hiperativa não necessariamente deverá apresentar todas estas
características e estas também variam de intensidade dependendo de
fatores circunstanciais. Embora a hiperatividade ainda não possua uma
definição estritamente precisa e aceita universalmente, todos os
especialistas no assunto reconhecem que ela altera de forma
significativa o comportamento, o relacionamento e a adaptação da criança
ao meio social, escolar e familiar.
A hiperatividade é uma das causas mais freqüentes da dificuldades
escolares podendo ocorrer na idade pré – escolar na faixa de 10% e na
idade escolar na faixa de 5% a 7% das crianças. Atualmente muitos
adolescentes e ate adultos têm buscado auxilio para essa disfunção. Para
ajudar e recuperar a criança com esse distúrbio torna-se imperativo uma
cooperação mutua entre os pais, a escola (em particular os professores)
e todas as pessoas que convivem com a criança. O diagnóstico da
hiperatividade nem sempre é fácil de ser realizado e se encontra
comprometido pela subjetividade da avaliação que dificulta a verdadeira
interpretação da situação. A avaliação depende do grau de tolerância das
pessoas que convivem com a criança, do momento e da situação em que a
criança esta sendo avaliada; pois a hiperatividade não se manifesta de
forma constante e regular em todas as situações e instantes. Muitos pais
costumam fugir ou ignorar o problema e também as vezes passa
despercebido pelos professores que acreditam ser a criança apenas
peralta e preguiçosa. Anos atrás podíamos encontrar crianças hiperativas
encaminhadas para escola especial apenas pela falta de um diagnostico
adequado.
Na suspeita de hiperatividade devemos encaminhar a criança/adolescente
para avaliação com especialistas (neurologista infantil, psicólogo,
fonoaudiólogo ou psicopedagogo). A hiperatividade pode ser observada na
criança desde os primeiros meses de vida, embora torne-se mais
exuberante nas crianças em idade pré-escolar e escolar.
Para suspeitarmos da presença da hiperatividade devemos observar se a criança apresenta alguma destas características:
· Trocam de brinquedo e/ou atividade com muita freqüência pois não se satisfazem com nenhum.
· Não permanecem sentadas à mesa durante as refeições.
· Não possuem noção do perigo e precisam ser vigiadas com freqüência.
· Ao brincar não conseguem se fixar, durante algum tempo na mesma
atividade pois perdem rapidamente o interesse e procuram uma nova
atividade.
· Conversam muito mudando de um assunto para outro rapidamente, mesmo antes de concluir o assunto anterior.
· São extremamente desatentas não conseguindo fixar o foco de atenção,
qualquer estimulo é suficiente para desviá-la do foco inicial.
· São desorganizadas nas atividades da vida diária e pessoal.
· Não conseguem finalizar tarefas.
A hiperatividade pode envolver vários fatores entre eles o fator da
disfunção orgânica, genética, psicológica e ate mesmo social. O
distúrbio ainda não tem uma causa única comprovada. Sabe-se que seus
portadores produzem menos dopamina, um neurotransmissor responsável pelo
controle motor e pelo poder de concentração, que atua com maior
intensidade nos gânglios frontais do cérebro. Isso explica o fato de os
hiperativos não se concentrarem e esquecerem facilmente o que lhes é
pedido. Pela alta incidência em menino (cerca de 80% dos casos)
acredita-se que o problema possa estar relacionado também ao hormônio
masculino testosterona.
Três fatores principais ajudam a distinguir o hiperativo da criança que
tem apenas um distúrbio de atenção mais leve e daquela que busca apenas
chamar atenção: - continua agitação motora; - impulsividade;-
impossibilidade de se concentrar.
Essas atitudes devem ser constantes durante pelo menos seis meses
seguidos. Uma vez estabelecido o diagnóstico da hiperatividade devemos
iniciar o tratamento que deve ser multidisciplinar pois o quadro envolve
o uso de medicação (quase sempre),do psicólogo, psicopedagogo, e
participação da família e professores.
Acredito que o reconhecimento e o adequado encaminhamento destes casos
diminua em muito o insucesso escolar (repetência) assim como a
insatisfação e intranqüilidade familiar. Se percebermos e tratarmos as
crianças hiperativas, estaremos contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida dessas crianças e de seus pais, familiares, amigos e
professores.
Saiba mais: TDAH = Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. É o
distúrbio neurocomportamental mais comum na infância. Aproximadamente
dois por cento dos adultos podem sofrer de TDAH. TDAH é a condição
crônica de saúde de maior prevalência em crianças de idade escolar.
Principais conseqüências do TDAH:- Baixo desempenho escolar-
Dificuldades de relacionamento- Baixa auto-estima- Interferência no
desenvolvimento educacional e social- Predisposição e distúrbios
psiquiátricos.
Atenção: No site http://www.tdah.org.br/,
da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) divulga um teste
para auxiliar no diagnóstico da hiperatividade. Para o teste ter
validade, os sintomas devem aparecer antes dos 7 anos de idade e
persistir por pelo menos 6 meses.
As aulas se reiniciam; momento prazeroso para uns e temeroso para outros, para os pais, alunos e professores.
Atualmente a escola tornou - se uma atividade obrigatória e o êxito
escolar passou a representar um papel importante de realização pessoal e
sócio – econômica. E com isso as dificuldades e/ou fracasso passaram a
representar um terror para muitas famílias e entre as varias causas
deste insucesso encontramos, talvez entre uma das mais freqüentes a
Hiperatividade e é dela que falaremos neste espaço.
A Hiperatividade é um desvio de comportamento caracterizado pela
diminuição da persistência e consistência na realização das atividades
diárias (como assistir TV, realizar tarefas escolares, participar de
jogos dentre outros) e pela excessiva movimentação de corpo (pernas,
braços, mãos, cabelo, etc.), pela impaciência constante que promovem
mudanças freqüentes de atividades, e pela capacidade de mexer em tudo,
sem necessidade e sem propósito, pela falta de limites e pela falta de
noção do perigo.
A criança hiperativa não necessariamente deverá apresentar todas estas
características e estas também variam de intensidade dependendo de
fatores circunstanciais. Embora a hiperatividade ainda não possua uma
definição estritamente precisa e aceita universalmente, todos os
especialistas no assunto reconhecem que ela altera de forma
significativa o comportamento, o relacionamento e a adaptação da criança
ao meio social, escolar e familiar.
A hiperatividade é uma das causas mais freqüentes da dificuldades
escolares podendo ocorrer na idade pré – escolar na faixa de 10% e na
idade escolar na faixa de 5% a 7% das crianças. Atualmente muitos
adolescentes e ate adultos têm buscado auxilio para essa disfunção. Para
ajudar e recuperar a criança com esse distúrbio torna-se imperativo uma
cooperação mutua entre os pais, a escola (em particular os professores)
e todas as pessoas que convivem com a criança. O diagnóstico da
hiperatividade nem sempre é fácil de ser realizado e se encontra
comprometido pela subjetividade da avaliação que dificulta a verdadeira
interpretação da situação. A avaliação depende do grau de tolerância das
pessoas que convivem com a criança, do momento e da situação em que a
criança esta sendo avaliada; pois a hiperatividade não se manifesta de
forma constante e regular em todas as situações e instantes. Muitos pais
costumam fugir ou ignorar o problema e também as vezes passa
despercebido pelos professores que acreditam ser a criança apenas
peralta e preguiçosa. Anos atrás podíamos encontrar crianças hiperativas
encaminhadas para escola especial apenas pela falta de um diagnostico
adequado.
Na suspeita de hiperatividade devemos encaminhar a criança/adolescente
para avaliação com especialistas (neurologista infantil, psicólogo,
fonoaudiólogo ou psicopedagogo). A hiperatividade pode ser observada na
criança desde os primeiros meses de vida, embora torne-se mais
exuberante nas crianças em idade pré-escolar e escolar.
Para suspeitarmos da presença da hiperatividade devemos observar se a criança apresenta alguma destas características:
· Trocam de brinquedo e/ou atividade com muita freqüência pois não se satisfazem com nenhum.
· Não permanecem sentadas à mesa durante as refeições.
· Não possuem noção do perigo e precisam ser vigiadas com freqüência.
· Ao brincar não conseguem se fixar, durante algum tempo na mesma
atividade pois perdem rapidamente o interesse e procuram uma nova
atividade.
· Conversam muito mudando de um assunto para outro rapidamente, mesmo antes de concluir o assunto anterior.
· São extremamente desatentas não conseguindo fixar o foco de atenção,
qualquer estimulo é suficiente para desviá-la do foco inicial.
· São desorganizadas nas atividades da vida diária e pessoal.
· Não conseguem finalizar tarefas.
A hiperatividade pode envolver vários fatores entre eles o fator da
disfunção orgânica, genética, psicológica e ate mesmo social. O
distúrbio ainda não tem uma causa única comprovada. Sabe-se que seus
portadores produzem menos dopamina, um neurotransmissor responsável pelo
controle motor e pelo poder de concentração, que atua com maior
intensidade nos gânglios frontais do cérebro. Isso explica o fato de os
hiperativos não se concentrarem e esquecerem facilmente o que lhes é
pedido. Pela alta incidência em menino (cerca de 80% dos casos)
acredita-se que o problema possa estar relacionado também ao hormônio
masculino testosterona.
Três fatores principais ajudam a distinguir o hiperativo da criança que
tem apenas um distúrbio de atenção mais leve e daquela que busca apenas
chamar atenção: - continua agitação motora; - impulsividade;-
impossibilidade de se concentrar.
Essas atitudes devem ser constantes durante pelo menos seis meses
seguidos. Uma vez estabelecido o diagnóstico da hiperatividade devemos
iniciar o tratamento que deve ser multidisciplinar pois o quadro envolve
o uso de medicação (quase sempre),do psicólogo, psicopedagogo, e
participação da família e professores.
Acredito que o reconhecimento e o adequado encaminhamento destes casos
diminua em muito o insucesso escolar (repetência) assim como a
insatisfação e intranqüilidade familiar. Se percebermos e tratarmos as
crianças hiperativas, estaremos contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida dessas crianças e de seus pais, familiares, amigos e
professores.
Saiba mais: TDAH = Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. É o
distúrbio neurocomportamental mais comum na infância. Aproximadamente
dois por cento dos adultos podem sofrer de TDAH. TDAH é a condição
crônica de saúde de maior prevalência em crianças de idade escolar.
Principais conseqüências do TDAH:- Baixo desempenho escolar-
Dificuldades de relacionamento- Baixa auto-estima- Interferência no
desenvolvimento educacional e social- Predisposição e distúrbios
psiquiátricos.
Atenção: No site http://www.tdah.org.br/,
da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) divulga um teste
para auxiliar no diagnóstico da hiperatividade. Para o teste ter
validade, os sintomas devem aparecer antes dos 7 anos de idade e
persistir por pelo menos 6 meses.
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