Para o folclore - Sereia Iara para colorir, recortar e pontilhar.
Poema de Olavo Bilac
A iaraVive dentro de mim, como num rio,Uma linda mulher, esquiva e rara,Num borbulhar de argênteos flocos, IaraDe cabeleira de ouro e corpo frio.Entre as ninféias a namoro e espio:E ela, do espelho móbil da onda clara,Com os verdes olhos úmidos me encara,E oferece-me o seio alvo e macio.Precipito-me, no ímpeto de esposo,Na desesperação da glória suma,Para a estreitar, louco de orgulho e gozo...Mas nos meus braços a ilusão se esfuma:E a mãe-d'água, exalando um ai piedoso,Desfaz-se em mortas pérolas de espuma.
Para o folclore - Sereia Iara para colorir, recortar e pontilhar.
Poema de Olavo Bilac
A iaraVive dentro de mim, como num rio,Uma linda mulher, esquiva e rara,Num borbulhar de argênteos flocos, IaraDe cabeleira de ouro e corpo frio.Entre as ninféias a namoro e espio:E ela, do espelho móbil da onda clara,Com os verdes olhos úmidos me encara,E oferece-me o seio alvo e macio.Precipito-me, no ímpeto de esposo,Na desesperação da glória suma,Para a estreitar, louco de orgulho e gozo...Mas nos meus braços a ilusão se esfuma:E a mãe-d'água, exalando um ai piedoso,Desfaz-se em mortas pérolas de espuma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário